Com greve dos auditores da Receita Federal, a fronteira Brasil /Paraguai tem mais um dia tumultuado com as filas de caminhões nos dois sentidos da BR 277. Nesta quarta-feira (04) a fila superou os limites. São quatro quilômetros entre a Ponte da Amizade e a Estação Aduaneira, conhecida também como Porto Seco. Isso sem contar os caminhões que não conseguiram sair do Paraguai ou que estão em postos de combustíveis do lado brasileiro.
Demora para entrar e sair da estação que tem capacidade para mil caminhões está sendo provocada pela Operação Padrão, que agora virou greve dos auditores da Receita Federal e dos fiscais do Ministério da Agricultura.
Sem espaço nos acostamentos, muitos caminhoneiros pararam em cima da pista mesmo, travando ainda mais o trânsito. Alguns caminhões parados na BR estão carregados com produtos perigosos, aumentando o risco de um acidente grave.
Os caminhoneiros reclamam da falta de informação e estrutura para quem precisa atravessar a fronteira.
Além da greve dos auditores e fiscais do lado brasileiro, nesta semana os caminhoneiros também ficaram parados por causa do feriado do Dia do Trabalhador que no Paraguai foi comemorado na segunda-feira (02).
Com isso, os pátios das estações aduaneiras no país vizinho também estão lotados.
A Catve tentou contato com os representantes dos auditores e fiscais, mas até o final desta reportagem não tivemos resposta.
Fonte: Site CATVE